A advogada Niedja Mônica Silva acusa Rafael Nunes de ter 'coagido' Marcelo da Silva a destituí-la da defesa.

A Conduta do advogado Rafael Nunes, envolvido na defesa de Marcelo da Silva, suspeito de assassinar a facadas a menina Beatriz Angélica Mota, de 7 anos, em Petrolina, no Sertão pernambucano, está sendo investigada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Pernambuco.
Por meio de nota, a OAB Pernambuco afirmou, nesta quinta-feira (20), que o presidente da seccional, Fernando Ribeiro Lins, determinou "de imediato a designação de um conselheiro relator para que os fatos sejam apurados com a devida urgência".
A advogada que estava na defesa antes, Niedja Mônica da Silva, entrou com uma representação na entidade alegando que o cliente foi "coagido" a destituí-la do caso.
Na última terça-feira (18), Nunes apresentou uma carta em que, segundo ele, o homem se diz inocente e afirmou ter sido pressionado para confessar o crime.
A versão de Rafael Nunes é contrária à apresentada pela advogada Niedja Mônica da Silva, que assumiu o caso no dia em que Marcelo da Silva foi transferido do Presídio de Salgueiro, no Sertão, para o Presídio de Igarassu, no Grande Recife.
Marcelo da Silva estava preso desde 2017 por outros crimes e foi identificado como autor do homicídio de Beatriz depois que exames de DNA confirmaram que o perfil genético dele era o mesmo encontrado na faca deixada no local do crime, usada para matar a menina.
Niedja Mônica da Silva afirmou, inicialmente, que o suspeito era réu confesso, como havia dito a Polícia Civil, e que chorava ao falar do caso. A advogada disse também que, na segunda-feira (17), foi impedida por Rafael Nunes de ter acesso ao cliente.
Redação Cartaz da Cidade
Informações G1 Pernambuco
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