
Em 2020, país ficou na 22ª colocação.
O Brasil deverá registrar em 2021 a 14ª maior taxa de desemprego do mundo, após ter ficado em 2020 na 22ª colocação em ranking mundial dos países com os piores patamares de desocupação. É o que aponta levantamento da Agência de Classificação de Risco Austin Rating, a partir das novas projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI) para a economia global.
Segundo o levantamento, a taxa de desemprego no Brasil deve subir para 14,5% este ano (em 2020, foi de 13,5%), caminhando na contramão da taxa média global. Para o mundo, a estimativa é de recuo para 8,7%, contra 9,3% no ano passado.
O ranking com dados desde 2016 compara os índices oficiais dos países e as projeções do FMI para 2021 para um conjunto de 100 economias. Em 2019, o Brasil ficou na 15ª posição. Em 2016, estava na 27ª colocação. A projeção estima que a África do Sul permaneça com a pior taxa mundial (29,7%), enquanto a Tailândia deve continuar sendo o país com menor taxa de desemprego (1,5%). Confira o ranking previsto para 2021:
África do Sul - 29,7%
Sudão - 28,4%
Cisjordânia e Faixa de Gaza - 25,1%
Bahamas - 24%
Belize - 23,2%
Armênia - 22,8%
Aruba - 20%
Bósnia-Herzegovina - 17,5%
Espanha - 16,8%
Grécia - 16,6%
Macedônia - 16,3%
Barbados - 16,1%
Costa Rica - 16%
Brasil - 14,5%
Argélia - 14,5%
"A taxa de desemprego do Brasil vai ficar acima de dois dígitos por um bom tempo ainda. Em 2021, vamos ter o problema agravado por conta principalmente da questão fiscal, da ausência de reformas e da demora na questão da imunização contra a Covid-19, o que afeta a confiança de investidores e empresários, e atrasa o processo de recuperação do emprego", avalia o economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, em entrevista ao G1.
Da redação/ Kelly Cristina com informações em G1
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